domingo, 31 de julho de 2011

Dia de cria




Quarta-feira de férias escolares, clima gostoso e que favorecia a criatividade para ocupar o tempo do Davi, de 2 anos e 4 meses e muita energia para gastar. O olhar repentino para o baldinho + bola no canto do quarto + toalha felpuda remeteu imediatamente a ela, paisagem permanente de quem mora aqui: A PRAIA.

Coisa boa se jogar nela no inverno, naqueles dias de solzinho gostoso, nenhuma viv’alma para tirar o sossego de esticar uma toalha embaixo da árvore, espalhar os apetrechos da cria ao redor, olhar para o céu azul, fazer um lanchinho-piquenique quando a fome bater. 

Uma das vantagens de ser jornalista “por conta” é ter a liberdade de dar um gás no trabalho pela manhã e se jogar na areia com a cria em férias escolares de julho à tarde, num daqueles momentos sagrados do dia e da vida. A gente se renova (e tudo se renova-de-novo).

Assim foi este dia, no melhor estilo “eu moro onde você passa férias”.


Inverno-sossego



Lanchinho-piquenique

Recarregando as baterias

Mãos à obra,

terça-feira, 26 de julho de 2011

Primeiro as damas!

Primeiro as damas: estréia da Malu
É emocionante presenciar a primeira escalada de alguém. Com as crianças é ainda mais especial.
As reações ficam mais reações, sabe como? É a natureza humana no seu estado mais puro, cada um com seu jeito, cada qual único e distinto, valoroso, perfeito. Nesse domingo tive o prazer de ver quatro estréias, cada qual com sua graça, molecadinha e molecadona se testando e lidando com as emoções.

A Malu, 5, foi a primeira, ansiosa que estava, esperava pelo momento há muito. Sem titubear fez a via completa e honrou o título (a "Primeiro as Damas" fica num sitiozinho em Camboriú). Muito impressionante, muito inspirador, muito livre de condicionamentos.

O Rogemiro, que mais uma vez foi o responsável pela iniciação da moçada, ficou completamente atônito com a cena. Disse que nunca viu nada parecido. E os diálogos? E o conversê alheio das outras crias, que ficaram, de boa aberta, olhando pra cima ela ir e ir e ir? Alto, mas alto, e ela de molecagem e riso, vez em quando saía, um "ain, medo", mas já passou e foi e foi e foi. Damíssima, linda estréia.










LÁ! longe

- Anda Malu! Desce, já deu!
- NÃO! Quero mais!
- Ela tá viciada!, dizia o Pedro.
- E isso.
- E aquilo.

Que movimentação! Que linda leitura. E é assim é que é.



Eu, particularmente, fiquei duplamente, triplamente, quadruplamente feliz e emocionada, porque a Lu Altmann, a mãe da Malu, também experimentou a brincadeira e, com toda sua pimentice, não pensou duas vezes e tocou pra cima, tipo mãe-de-lagartixinha-lagartixa-é. Que LINDA! Minha amiga de tantos anos, de tantas histórias, compartilhamos mais essa, assim no susto. Não se faz esse tipo de atividade com qualquer um, precisa alto grau de confiança. Pra não se machucar, mas pra também poder ficar à vontade, mostrar quem é; reforçar os vínculos. Nú e crú, e firme como um nó de oito.

Meninas super poderosas 
Pedroca

Pedroca

Duda

Lanchinho

João

Davi

E a Lú 

domingo, 24 de julho de 2011

Perguntas (e respostas)

"Crianças gostam de fazer perguntas sobre tudo. Mas nem todas as respostas cabem num adulto". (Arnaldo Antunes)


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Ilha das Peças

Gente, tava mexendo aqui nas gavetas e encontrei esse álbum, lá de 2008 (como o Davi cresceu nesse meio tempo!) de uma trip que fizemos para a Ilha das Peças. Foi muito legal, caminhamos MUITO, uns 14 quilômetros só pra ir, partindo da vila de pescadores, já do lado de lá. É que a gente chega de carro em Paranaguá, de lá pega uma barca até a vila e da vila sai andando. De cria mesmo era o Dá, que tinha 9 anos e o Caio, 11. A Ilha fica de frente pra Ilha do Mel, mas é bem bem deserta, muito diferente. Fomos até a ponta, seguindo pela areia reto toda vida, acampamos e no outro dia voltamos. No primeiro dia ficamos na vila, muito roots, com poucos nativos morando, mas um restaurantinho que tinha um peixe frito inesquecível. Coloquei o álbum inteiro porque na trip todo mundo vira cria.